FRALDINHAS

Preciso postar uma época de minha vida nada nada nada engraçada.
Quantas fraldas branquinhas e sujas de cocô amarelinho, tive que lavar do Harley. Um amarelinho que só melhorava depois de deixar alvejando num balde com sabão em pó. Depois de secas, passar uma por uma.

Essa cena se passou em 1971 e 1972 com a chegada da Shirley. Eram duas crianças sujando as fraldas diurno e noturnamente.
Enquanto era só aquele amarelinho, tudo bem! o pior quando essa cor ia escurecendo. Perfume de "Gardênia" no pedaço.

A fraldinha era presa com um alfinete da Johnson e tinha um detalhe rosa ou azul para fechar. Por cima dessa fraldinha ainda ia uma calça de plástico que com o passar dos dias ia ficando duro e tinha logo que comprar outra. A calça tinha elástico nas perninhas. Pobres bebês, ficar com aquilo no verão num desconforto "danado" e quando colocava uma roupinha, então? Nada ficava elegante.

A grande vantagem de eu ter vivenciado essa época foi ter visto também a chegada das novas fraldinhas descartáveis, sequinhas, cheirosinhas e tão fofinhas, mas que meus filhos não precisavam mais. Um grande momento de evolução em prol dos pequeninos e que fico só imaginando qual será a próxima mudança dessas descartáveis tão maravilhosas.

As jovens mamães e bebês de hoje estão bem mais confortáveis no quesito: TROCA DE FRALDA. Sorte delas!